segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A Moça e o Lobo


A Moça e o Lobo

Segundo uma lenda
Que a noite contou para o tempo
Vivia em uma vila
Uma moça alegre e viva

Vivia a recitar poemas
Dançar, cantar e ler
Vivia a colher flores
Sempre linda, meiga e doce

Mas morava na floresta
Um lobo mal e feio
Feroz e sem piedade
Ele era a encarnação da maldade

Em uma noite qualquer
A moça saiu para buscar água
Sendo ela desastrada
Não percebeu o que se passava

O lobo a seguia
Para rápido come-la
A moça coitada
Não percebia nada

Com um rosnado
O lobo a assustou
Ela correu e chorou
Ele grunhiu e tombou

Ele não tinha percebido
Uma armadilha ali colocada
Agora chorava adoidado
Estava com a pata quebrada

A moça logo percebeu
E seu coração bondoso tremeu
E de joelhos cantou uma canção
Para ajudar o lobo ali no chão

Com suas pequenas mãos
Tocou seu farto pelo
O lobo queto
Não fez nada a respeito

Ela sorriu
E sua cabeça abaixou
E com seus lábios
O lobo beijou

E uma luz invadiu o lugar
A moça assustada
Começou a perguntar
-"O que é essa luz a brilhar?"

O lobo repentinamente 
Começou a se transformar
Em um jovem  bonito e alto
Começou a se tornar

-"Como isso aconteceu?"
A moça pois-se a perguntar
O jovem já formado
Começou a explicar

-"Sou um príncipe da montanha
E fui amaldiçoado
Por uma bruxa louca
Que morava em um lago"

-"Ela encontrou muita raiva
Dentro do meu coração
E decidiu me castigar
E estava assim desde então"

A moça escantada
Com a beleza desse moço
Ficou tão envergonhada
Que ficou corado seu rosto

Ele logo apaixonado
Não perdeu muito tempo
Foi logo ajoelhando
Pedindo ela em casamento

Os dois se abraçaram 
Com carinho genuíno
Foram andando de mãos dadas
Felizes pelo caminho

-"Qual o nome da moça?"
Você pode estar a se perguntar
Ah! Essa é outra historia
Que outro dia irei te contar

José Alberson




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